Faz muito tempo que eu não escrevo nessa série! Se quiser refrescar sua memória da parte 1 desse post, clique aqui.
Então vamos lá! Vamos continuar dando dicas de como você pode usar seu conhecimento do hebraico para preparar um sermão.

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Então vamos lá! Vamos continuar dando dicas de como você pode usar seu conhecimento do hebraico para preparar um sermão.
Você já teve uma fratura exposta? Já viu em outra pessoa? Aposto que naquele momento, ninguém parou para observar a beleza branca do osso exposto, nem para admirar a elegância da estrutura óssea, muito menos para ponderar a perfeição do esqueleto humano. Naquela hora, talvez alguns desmaiaram, outros ligaram para o hospital, certamente alguém gritou, mas ninguém disse, “que osso bonito você tem!”.
Da mesma forma, como já enfatizei nos posts anteriores desta série, o hebraico deveria ficar escondido, por trás da superfície e do corpo do sermão que você apresentará à sua congregação. Assim como o esqueleto serve como uma estrutura sólida sobre a qual os músculos, órgãos e pele se ajeitam, o hebraico e grego formam o suporte de todo o seu sermão. Mas não permita que esse esqueleto seja exposto à congregação!
Contudo, precisamos sim de um esqueleto, e um esqueleto forte, sobre o qual carregaremos o peso das palavras de Deus à congregação. Assim, no post de hoje, quero desenvolver algumas dicas de como usar o hebraico na preparação de um sermão.
Continuar lendo “Como usar o hebraico para preparar um sermão, parte 1”O pregador piedoso sabe que é uma grande bênção poder pregar a Palavra do Senhor. Todavia, isso é ao mesmo tempo uma responsabilidade enorme. De fato, ao dizer “assim diz o Senhor”, transmitimos a vontade de Deus ao seu povo. E ai de nós se colocamos mentiras na boca do Deus verdadeiro! Afinal, “o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu lhe não mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto” (Deuteronômio 18.20).
Foi por meio de homens que tiveram esse cuidado com a Palavra de Deus que muitos de nós viemos a ouvir e a crer o evangelho. Logo, espero que você, pregador, almeje dar a mesma atenção à Palavra de Deus na sua pregação como outros gigantes do passado o fizeram!
Como seres humanos, conseguimos comunicar uns com os outros. Contudo, essa comunicação acontece por meio de uma linguagem que temos em comum. Muitas vezes, ao inserir uma palavra estranha numa frase, você torna o significado obscuro. Por exemplo, eu falo inglês e português, mas nem por isso vou inserir uma phrase in English no meio de uma frase em português, não é? Isso não faz sentido… Da mesma forma, muitas vezes percebemos inserções de grego e hebraico em sermões que são verdadeiros obstáculos à compreensão do mesmo.
Nesse post, continuamos a falar sobre usos do hebraico que devemos evitar nos nossos sermões (veja aqui o post anterior sobre o mesmo assunto). Afinal, não queremos repetir o erro de Calvin na tira abaixo!
Tenho um filho de três anos de idade que adora estórias. Uma de suas estórias favoritas é a de Chicken Little. Aliás, refiro-me à fábula de Chicken Little, não o filme (que tem pouco a ver com a fábula original). Nessa estória, uma bolota cai de uma árvore na cabeça de Chicken Little, que imediatamente corre a todos os outros pássaros que ele conhece e diz, “O céu está caindo! O céu está caindo!” Sua empolgação acaba incitando todos os outros pássaros ao pânico – é o fim do mundo! No seu pânico, os pássaros deparam com uma raposa astuta, que os leva à sua casa com promessas de segurança, onde sua família está pronta para o banquete!
Moral da estória: uma empolgação equivocada pode matar!
De forma semelhante à empolgação de Chicken Little, é fácil ficar tão empolgado com o hebraico (ou com noções erradas do hebraico) que levamos nossas congregações a erros graves na sua caminhada com Cristo.
Continuar lendo “Como NÃO usar o hebraico no sermão, parte 1”Oi gente,
Então, continuando com o post de alguns dias atrás, queria mostrar a vocês outro vídeo novo: uma pequena aplicação do infinitivo construto para todos aqueles que pretendem ser pastores, doutores, ou que pretendem ensinar a palavra de Deus!
Este post é direcionado, principalmente, a seminaristas e pastores. Isto é, aqueles que atualmente manejam, ou almejam manejar, a palavra de Deus no contexto da pregação. Todavia, espero que outros também possam ser beneficiados!
Certamente, o pastor, seminarista, missionário, ou até mesmo um transeunte que alguma vez passou perto de algum seminário com ouvidos abertos, já ouviu esta conversa:
–Cara, tô muito cansado de estudar tudo isso!
–Nem sei por que estudamos o hebraico hoje em dia! Meu pastor só prega usando a Bíblia em português.
–Pois é! Além do mais, João do último ano disse que fez a aula de pregação e passou sem nem olhar para o hebraico!
–É muito trabalho pra pouca coisa… fala sério!
Se é assim, vamos então “falar sério”. Sabe uma coisa que é séria? O ministério pastoral. Observamos, em Ezequiel 34.11-31, que Deus é o Pastor das ovelhas, e que Ele estabelece seu Messias como Pastor sobre seu povo. Logo, qualquer pastoreio nosso é subordinado ao pastoreio de Cristo (Hebreus 13.20). Se essa responsabilidade já não bastasse, Tiago faz ainda uma forte advertência: “Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo” (Tiago 3.1).