Línguas bíblicas – pra quê?

Se você está aqui, segue o blog, lê as postagens, etc., provavelmente já sabe por que você quer estudar as línguas bíblicas. Contudo, talvez conheça alguém que precise ler essa publicação! Portanto, vou falar um pouco sobre o que respondo a pessoas que questionam o estudo das línguas bíblicas. Talvez te ajude da próxima vez que alguém na sua igreja disser, “mas hebraico pra quê?!”

  1. Antes… quais são as línguas bíblicas?
  2. Todo crente precisa aprender as línguas bíblicas? (não!)
  3. Mas então por que devemos estudá-las?
    1. Temos a oportunidade de aprender as línguas bíblicas
    2. Podemos aprender com maior certeza e exatidão o significado da Bíblia
    3. Toda educação útil deve mudar sua forma de viver
  4. Quem precisa estudar as línguas bíblicas?
    1. Todos que quiserem!
    2. Ministros da Palavra
  5. Quanto estudo basta?
    1. Quanto estudo basta para um futuro ministro da Palavra?
    2. Quanto estudo basta para um crente qualquer?
  6. Qual é a melhor maneira de aprendê-las?
    1. Primeiro, o que significa aprender uma língua?
    2. Qual é o seu alvo?
    3. O que é necessário fazer para atingir seu alvo?
    4. Quais recursos você me recomenda?
  7. Conclusão

Aliás, só para deixar claro: escrevo de uma perspectiva evangélica. Sou pastor da IPB, e o que escrevo abaixo é para responder perguntas que já ouvi de outros pastores, membros de igreja e alunos de teologia.

Antes… quais são as línguas bíblicas?

A Bíblia foi escrita em grego, hebraico e aramaico.

  • O Novo Testamento foi escrito completamente em grego (existem algumas pessoas por aí que dizem que um ou outro evangelho foram escrito em hebraico ou aramaico, mas não temos nenhuma prova concreta para isso!).
  • O Antigo Testamento foi majoritariamente escrito em hebraico.
  • As seguintes porções do Antigo Testamento foram escritas em aramaico:
    • duas palavras em Gn 31.47
    • Ed 4.8-7.26
    • Jr 10.11
    • Dn 2.4-7.28
  • Latim não é uma língua bíblica!

O grego moderno e hebraico moderno são línguas diferentes do grego bíblico (também chamado grego pós-helênico ou grego coinê) e hebraico bíblico (também chamado hebraico clássico).

Todo crente precisa aprender as línguas bíblicas? (não!)

A Bíblia deixa claro que Deus será conhecido, reconhecido e adorado por povos de todas as línguas. Assim, no dia do Pentecostes, em Atos 2, a multidão ouvia “em nossas próprias línguas as grandezas de Deus” (At 2.11, ARA).

Além disso, os levitas no tempo de Neemias “leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido” (Ne 8.8, NVI). O problema, no tempo de Neemias, é que muitos “falavam a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos, e não sabiam falar a língua de Judá” (Ne 13.24, NVI). Portanto, esses levitas, já no AT, precisavam traduzir a palavra de Deus para que o povo entendesse seu significado.

Outra coisa: ao se falar de uma “teologia de tradução”, o simples fato de que o NT cita várias textos do AT em tradução grega (a Septuaginta) mostra que Deus não tem nenhum problema com traduções. Ele não exige, como Alá exige dos muçulmanos, que se leia a Bíblia na língua original.

Mas então por que devemos estudá-las?

Vou responder essa pergunta com três respostas:

Temos a oportunidade de aprender as línguas bíblicas

Vamos imaginar um tal de Beltrano, jovem que tem um amor especial por filmes americanos. Já assistiu 2001: Uma Odisséia no Espaço quinze vezes e a triologia do Poderoso Chefão ainda mais. Aposto que ele não assistiu tudo isso dublado! No mínimo, Beltrano assistiu esses filmes legendados. Muito mais provável, se ele já chegou a esse nível quase-doentio de admiração, é que Beltrano tenha aprendido a língua inglesa para melhor entender os filmes até mesmo sem as legendas. Isso é porque nós entendemos intuitivamente que, quanto mais gostamos de algo, mais buscaremos entendê-lo na sua forma mais pura.

Da mesma forma, precisamos reconhecer que Deus inspirou sua Palavra originalmente nas línguas acima. Ao estudá-las, não estamos desperdiçando tempo, mas exaltamos o meio que Deus escolheu para se revelar. Portanto, a pergunta, “pra quê estudar línguas bíblicas?” já parte do pressuposto que é muito trabalho para pouco retorno. Contudo, para quem está “viciado” ou “fissurado”, todo esforço é pouco. Temos a excelente oportunidade de aprender as línguas bíblicas.

Podemos aprender com maior certeza e exatidão o significado da Bíblia

Note que não disse “aprendemos com maior certeza e exatidão o significado da Bíblia”! É muito possível você aprender uma língua bíblica e ainda assim ler a Bíblia de forma errada. Maus intérpretes existem em todas as áreas da vida!

Da mesma forma, como já disse acima, boas traduções conseguem comunicar muito bem as verdades essenciais e mais importantes do evangelho de forma clara e precisa. Portanto, não podemos dizer que quem tem acesso à Bíblia apenas por meio de uma tradução não consegue entendê-la bem. De fato, já vi vários supostos conhecedores do grego e hebraico cometendo gafes de interpretação que outros leitores, que nunca tiveram a oportunidade de aprender as línguas bíblicas, não fariam.

Mesmo assim, como diz a Confissão de Fé de Westminster (1.8), “em todas as controvérsias religiosas, a Igreja deve apelar para [a Bíblia em suas línguas originais] como um supremo tribunal”. Quando há uma divergência entre traduções, ou até mesmo quando uma tradução não consegue comunicar particular nuance da língua hebraica ou grega, precisamos realmente aprender essas línguas.

Toda educação útil deve mudar sua forma de viver

Qual é a melhor forma de preparar um bom sermão? Como você pode dizer, com a consciência limpa, “assim diz o SENHOR”? É ao ouvir outros bons pregadores? Ler bons comentários? Estudar boas traduções? Creio que todas essas alternativas são ótimas e podem render excelentes frutos, mas note que, em todas elas, você se coloca dependente de um intermediário que estudou a Bíblia melhor do que você.

Deixa eu te contar um segredo: a vida cristã não se resume a uma dicotomia de “alguns estudam, mas não praticam; outros praticam, mas não precisam estudar”. Quanto mais você lê e estuda a Bíblia, mais esse estudo precisa produzir fruto em sua vida. Prática sem estudo produz heresia, e estudo sem prática produz hipócritas. Assim, quanto mais eu me aprofundar no estudo da Palavra de Deus, inclusive no estudo dela nas línguas originais, mais devo ver a obra santificadora do Espírito na minha vida. Portanto, se num sermão, um crente transformado pela Palavra insta e urge que outros sejam transformados pela mesma Palavra, não seria melhor que o pregador conseguisse beber diretamente da fonte?

Quem precisa estudar as línguas bíblicas?

Todos que quiserem!

O estudo das línguas bíblicas não é um segredo que apenas alguns membros reservados do clero podem acessar. Assim, creio que crianças, adultos, homens, mulheres – realmente quem quiser – pode estudar as línguas originais da Bíblia, e realmente quero incentivar isso justamente para tirarmos de nossa cabeça que o estudo das línguas bíblicas é algo somente para pessoas seletas.

Mas reconheço que não estou respondendo a pergunta “Quem precisa estudar as línguas bíblicas?” aqui… Eu não diria que todo crente precisa estudar as línguas bíblicas, mas creio que todos os crentes, num mundo ideal, deveriam ter acesso a esse ensino (mais sobre isso abaixo!).

Ministros da Palavra

Aqui sim, creio que todo ministro da Palavra de Deus precisa estudar as línguas bíblicas. Reconheço que essa não é a nossa realidade, e que Deus ainda assim abençoa pastores e pregadores que não conhecem as línguas bíblicas. Contudo, nenhum desses bons pregadores, quando perguntado, te dirá “não quero conhecer as línguas originais da Bíblia”!

Martinho Lutero escreveu, em 1525, uma carta aos líderes da Alemanha sobre escolas cristãs. Nesta carta, diz o seguinte (minha tradução):

Estejamos bem certos disso: não preservaremos por muito tempo o evangelho sem as línguas. Elas são a bainha na qual se encontra essa espada do Espírito, a caixa na qual se conserva esta jóia, o vaso no qual se contém esse vinho, a despensa na qual se armazena esta comida…. Se, pela nossa negligência, abrirmos mão das línguas (Deus nos livre!), perderemos o evangelho.

“To the Councilmen of All Cities in Germany: That They Establish and Maintain Christian Schools”

É verdade que sempre exisitirão alguns “doutores da igreja” que conhecem melhor as línguas bíblicas do que a maioria dos pastores. Contudo, isso não isenta o pastor, cujo chamado é de alimentar o rebanho de Deus semanalmente, de se preparar da melhor forma possível e mais diligente a ensinar o conselho divino.

Quanto estudo basta?

Vamos voltar à analogia do Beltrano, amante de filmes americanos. Quanto inglês seria suficiente para ele assistir e apreciar os filmes que tanto admira? Certamente, sua resposta a essa pergunta seria “quanto mais, melhor”!

— Mas Danillo — você me diz — quem tem tempo para tudo isso?

Realmente, concordo contigo. O tempo, dinheiro, e circunstâncias da vida são fatores que devem ser levados em conta. Não podemos exigir que um aluno gaste trinta horas por semana estudando o hebraico quando tem um emprego, uma família para cuidar, e um ministério na igreja (aliás, se você é seminarista e tem tudo isso para fazer, peça para sua igreja te ajudar e liberar seu tempo para estudar bem as disciplinas do seminário! Pára de sofrer em silêncio!).

Permita-me alterar, então, a pergunta:

Quanto estudo basta para um futuro ministro da Palavra?

Essa é uma pergunta institucional. Pensemos bem…

Entendo que o tempo é curto, que existem outras disciplinas, que as demandas de igrejas e trabalhos conflitem com a carga horária necessária para que um aluno tenha domínio total das línguas bíblicas. Assim, preciso perguntar: o que o aluno não deve fazer depois de terminar uma disciplina de hebraico bíblico?

  • Ele não deve se tornar vítima de erros ou argumentos falsos a partir das línguas originais em maus comentários e outros meios de ensino da Bíblia.
  • Ele não deve vender a gramática e se esquecer da língua que “aprendeu”.
    Vamos imaginar Cicrano, um jovem pastor que fez quatro semestres de hebraico no seminário. Se Cicrano, depois de terminar o seminário, se esquecer da língua que estudou, só existem duas opções: a) Cicrano foi um péssimo aluno e falhou, ou b) seu professor, e por extensão, o seminário, o falhou.

Posso aplicar aqui a velha imagem de não dar peixe ao povo faminto, mas ensiná-lo a pescar. Se ensino grego e hebraico apenas para “dar peixe” ao seminarista enquanto estuda, ele sairá faminto. Se, contudo, ensiná-lo a pescar, mesmo que ele não tenha a mesma perícia minha quando começar seu ministério pastoral, ele conseguirá continuar a se alimentar da Palavra de Deus semanalmente, bem como fornecer sustento para sua igreja. Cada semana, mês, e ano, crescerá no seu conhecimento das línguas, até talvez um dia conseguir ensinar outros.

Portanto, quanto estudo basta para um futuro ministro da Palavra? O máximo que conseguir dar para que ele tenha condições de continuar o estudo ao longo da vida, sem se esquecer. Isso, sim, é verdadeira aprendizagem.

Quanto estudo basta para um crente qualquer?

Depende de quanto tempo você dispõe e do nível de fluência que você deseja alcançar! Veja mais abaixo…

Qual é a melhor maneira de aprendê-las?

Paul Nation, acadêmico secular que estuda o ensino de uma segunda linguagem, publicou um excelente livro sobre o assunto: What do you need to know to learn a foreign language? Muito do que eu digo abaixo está conectado a conceitos que ele expõe em maior detalhes no seu livro (gratuito para baixar).

Primeiro, o que significa aprender uma língua?

A aprendizagem de qualquer língua depende de dois tipos de conhecimento:

  1. conhecimento implícito
  2. conhecimento explícito

O conhecimento implícito de uma língua é intuitivo. Quer ver? Leia as frases abaixo:

(1a) Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá.
(1b) Minha terra tem palmeiras, onde cantam* o Sabiá.
(1c) Minhas* terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá.
(1d) Minha terra tenho* palmeiras, onde canta o Sabiá.

A frase (1a) está correta. Frases (1b), (1c) e (1d) estão erradas, e nós entendemos isso intuitivamente. Se sua filha dissesse uma dessas últimas frases, você corrigiria:
— Não, filhinha, a frase é “Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá.”
Você tem e demonstra o conhecimento implícito de uma língua quando faz isso.

Por outro lado, o conhecimento explícito da língua diria o seguinte:
— Minha filha, o verbo “cantam” não concorda em número com seu sujeito, que é singular. [para a frase (1b)]
— Minha filha, o pronome pessoal funciona como adjetivo, que precisa concordar em número com o substantivo. [para a frase (1c)]
— Minha filha, o verbo não concorda em pessoa com seu sujeito, que está na 3a pessoa. [para a frase (1d)]
Essas regras são parte do conhecimento explícito de uma língua. É possível que você use uma das correções acima se sua filha estiver aprendendo sobre regência verbal, ou concordância verbal e nominal na escola.

O conhecimento explícito de uma língua é útil, ou não o aprenderíamos na escola, mas não é essencial, como é o conhecimento implícito. O conhecimento implícito de uma língua tem um foco no significado; já o conhecimento explícito focaliza na forma da língua. Para realmente aprender uma língua, precisamos alcançar o conhecimento implícito de uma língua que, por ter seu foco no significado, é melhor ensinado no contexto comunicativo, que preza o significado. Assim, as melhores gramáticas de línguas bíblicas não enfatizam tanto as normas, regras e formas da língua, mas o significado que o aluno adquire, gradativamente, ao ler e compreender textos (veja um excelente exemplo de gramática do grego clássico [não coinê!] escrita em língua portuguesa aqui).

Qual é o seu alvo?

Podemos atingir fluência em vários níveis. Já conheci, por exemplo, pastores que eram fluentes no inglês teológico de comentários e livros teológicos, mas não conseguiam ter uma conversa com um inglês. Já alguns jovens conseguem jogar vídeo-games com colegas em inglês, e conhecem todos os termos necessários para organizar suas estratégias in-game, mas nunca conseguiriam ler, por exemplo, As Crônicas de Nárnia, do C. S. Lewis, na língua original. Assim, fluência depende, primeiro, da extensão do corpo linguístico que você domina e, segundo, da sua capacidade de acessar e evocar as palavras, frases, e conceitos que precisa para se comunicar na língua.

Na minha opinião, um alvo difícil, mas desejável, é que o aprendiz das línguas bíblicas consiga ler 98% de qualquer texto bíblico sem precisar usar um léxico (número que tiro do livro do Paul Nation. Leia-o!). Para chegarmos aí, não é o trabalho de um ou dois anos no seminário, mas seis a dez anos de estudo constante e deliberado.

Mas então…

O que é necessário fazer para atingir seu alvo?

Precisamos lembrar que todas as línguas são, em essência, fonéticas. Deus deu ao ser humano a capacidade não apenas de pensar, mas de vocalizar o que pensa. Portanto, antes de aprendermos a leitura, precisamos aprender a ouvir. Tanto a leitura quanto a audição são habilidades de absorção de uma língua, e necessárias para conseguirmos compreender a língua.

Contudo, é necessário também conseguirmos produzir em uma língua, isto é, falar e escrever. Muitos acadêmicos bíblicos discordarão comigo nisso, e dirão que a capacidade de falar ou escrever em grego ou hebraico não convertem em capacidade linguística, ou capacidade de compreensão. Discordo pelo simples fato de que a produção linguística só ocorre quando há verdadeira compreensão da língua. Mas, se você quiser artigos acadêmicos que provem isso também, aqui estão:
– Merrill Swain, “Three Functions of Output in Second Language Learning,” in Principle and Practice in Applied Linguistics: Studies in Honour of H. G. Widdowson, ed. G. Cook and B. Seidlhofer (Oxford: Oxford University Press, 1995): 125-144.
– Merrill Swain, “The Output Hypothesis: Theory and Research.” In Handbook of Research in Second Language Teaching and Learning, ed. E. Hinkel (Manhwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2005): 471-483.
– Peter Skehan, A Cognitive Approach to Language Learning, (Oxford: Oxford University Press, 1998); esp. cap. 1.

Assim, o que é necessário? De acordo com Paul Nation, existem quatro vertentes para o aprendizado de qualquer língua:

  1. Busque aprender a língua através da absorção de material linguístico focado no significado
  2. Busque aprender a língua através da produção de material linguístico focado no significado
  3. Aprenda elementos formais de uma língua (foco no conhecimento explícito)
  4. Desenvolva fluência (melhore aquilo que você já conhece)

Quais recursos você me recomenda?

Tenho uma página inteira sobre isso aqui, mas recomendo muito os seguintes canais no Youtube:

Aleph with Beth

Alpha with Angela

Ambos disponibilizam materiais gratuitos para o aprendizado das línguas bíblicas com uma excelente pedagogia que segue os princípios que mencionei acima. Além desses canais, veja também os seguintes sítios, do Benjamin Kantor:

Koine Greek
Essa página não tem aulas gratuitas, mas tem muito material didático de excelente qualidade sobre a língua grega.

Biblical Hebrew
Aqui, Dr. Kantor está lentamente (mas com excelente qualidade) aumentando o acervo de aulas de hebraico e aramaico bíblicos, ugarítico e acadiano. Tudo de graça.

As fontes acima são excelentes páginas de conteúdo gratuito e bem-elaborado na internet, criados de fato para edificar a igreja. Contudo, às vezes nós precisamos mesmo de um “empurrãozinho” de um bom professor e guia. Nesse caso, entre em contato com um seminário ou escola cristã perto de onde você mora. Veja o que seria possível fazer para estudar as línguas bíblicas ali!

Conclusão

Tudo o que temos acima é apenas um esboço. Podemos conversar muito mais ainda do que já tenho falado até aqui. Aliás, Jason DeRouchie escreve um excelente artigo sobre o assunto que você pode ler aqui. Mas no final das contas, espero que você veja a importância do estudo das línguas bíblicas e a importância de fazê-lo bem, e não apenas desleixado e de qualquer jeito “para usar o Logos”. Se ficarmos dependente de outros (inclusive de softwares bíblicos), logo logo perderemos o próprio evangelho, como disse Martinho Lutero.

4 comentários sobre “Línguas bíblicas – pra quê?

  1. Yago Nunes

    Exame interessante sobre a importância do estudo das línguas originais, A maneira como o professor conecta o aprendizado dessas línguas à apreciação mais profunda das Escrituras de fato conduz à reflexão. Concordo plenamente com a ideia de que a compreensão direta dos textos originais proporciona uma conexão da ortodoxia unida à ortopraxia.

    Muito obrigado por compartilhar seus insights, pastor!Abraço!Yago Nunes (Aluno do RDNE em 2024)

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