Hebraico Intermediário

Passando por aqui rapidinho para dizer a vocês que criei uma nova aba no meu site: Hebraico Intermediário. O alvo dessa aba é de ajudar àqueles que já aprenderam a língua hebraica, mas que agora precisam fazer alguma coisa com aquilo que aprenderam se não quiserem perder a língua. No momento, tenho poucas coisas ali, mas espero desenvolver essa aba com o passar do tempo.

Espero escrever posts também para ajudar àqueles que querem ter mais dicas de como manter e desenvolver o hebraico que já têm. Então, se tiver alguma pergunta ou sugestão, vá fazendo por aqui e tentarei respondê-la nos próximos meses.

Hebraico para Iniciantes: Orações “sem verbo”

Sei que não tenho escrito muito ultimamente… A vida é bela, mas o tempo é escasso. Portanto, como:

  1. os posts que coloco na categoria “Gramática em Foco” são mais avançados,
  2. não tenho, atualmente, muito tempo para gastar escrevendo posts mais avançados,
  3. eu sei que a maioria da minha audiência ainda é novata nos seus estudos de hebraico,

decidi criar uma nova série de posts mais simples sobre algumas partes da língua hebraica que todo iniciante precisa saber. Veja bem! Não vou escrever um post simples no sentido em que ninguém mais poderá se beneficiar dele, mas vou escrever algo mais aprofundado sobre um elemento que você talvez estudou (ou está estudando) no seu primeiro ano de hebraico que pode ser um tanto confuso ainda. Em outras palavras, isso aqui não será uma aula de hebraico! Mas espero esclarecer essas partes fundamentais da língua hebraica por aqui e talvez ajudar alguns seminaristas, pastores, e demais alunos da língua hebraica.

Hoje, o tópico da vez é a oração “sem verbo”, uma das partes mais básicas e abundantes da língua hebraica.

Veja alguns exemplos abaixo:

Note que, em minhas traduções acima, forneço o verbo “ser” ou “estar” para cada exemplo, mas ele não está presente no texto hebraico em si. Como assim? Por que isso acontece? Vamos dar uma olhada nessa parte da gramática hebraica?

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Análise do Discurso em Filipenses

[AVISO: esse post não tem nada a ver com o hebraico]

Em agosto, eu vou dar um módulo sobre Análise do Discurso no MDiv/STM do Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper. Segue abaixo um videozinho curto que fiz para dar mais informações sobre o curso.

Para mais informações, veja os links abaixo:

Se você tiver interesse e gostaria de fazer o curso comigo, dê uma olhada no calendário aqui e faça sua inscrição!

Entrevista com Pr. Marcos Rogério

Creio que já faz um tempo que fiz uma entrevista. A última, feita com meu irmão, foi no início de 2019. Então já precisávamos entrevistar outros, não é? Hoje temos uma entrevista com o Pr. Marcos Rogério, que é um professor no IBAA, em Cuiabá. Para um pouco da nossa história: nós nos conhecemos na Igreja Presbiteriana do Bairro Campo Belo, na qual Marcos trabalhou como seminarista sob a supervisão do meu pai, Pr. Valdeci da Silva Santos, e nos tornamos amigos durante nossos estudos em seminários diferentes. Tenho grande respeito pelo Marcos e sua dedicação aos estudos teológicos. Leia abaixo sobre as experiências dele com as línguas bíblicas!

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Atualização: Resenha de Rocine

Bom, depois das minhas resenhas sobre a gramática de Rocine (veja a primeira aqui), decidi usá-la com meus alunos esse ano no IBEL. É claro que tivemos contra-tempos, como creio que toda instituição de ensino tem esses dias, mas conseguimos terminar o primeiro semestre.

Aqui está o remanescente dos alunos (tínhamos outros dois que não puderam comparecer no dia da foto). Não sei se a felicidade deles aqui registrada se deve ao aprendizado da língua ou à conclusão do semestre, mas imagino que a primeira opção está correta.

Segue abaixo então: 1) um resumo das aulas e da nossa experiência, 2) o bom, 3) o ruim, 4) o feio e 5) uma reavaliação da gramática de Rocine?

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Resenha: Hebraico Bíblico, parte 3 (נִלְמַד עִבְרִית)

*Nota: algumas partes da resenha abaixo foram copiadas de uma resenha que escrevi para a Fides Reformata.

https://estudaringlesnoexterior.com/wp-content/uploads/2017/03/Melhores-escolas-de-ingl%C3%AAs-no-Brasil.jpg

Hoje em dia, um dos tipos de cursos de inglês mais procurados é o curso de inglês conversacional. A razão disso é que esses cursos preparam o aluno não só para conhecer como o inglês funciona em termos da sua gramática, mas a aprender esse funcionamento na pele, isso é, na prática. Ao aprender inglês na prática, não é só a pronúncia do aluno que melhora, mas sua capacidade de pensar em inglês, sua capacidade de conhecer as escolhas significativas que são possíveis a ele e a seus interlocutores. Ao fazer algumas aulas desse tipo, esse aluno passa de ser um mero observador da língua inglesa e passa a ser um estudante imerso e participador do inglês.

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Resenha: Hebraico Bíblico, parte 1 (ou, como descobri que ainda não tínhamos inventado a roda…)

*Nota: para não reinventar a roda, copiei algumas coisas que já coloquei numa resenha um pouco mais formal que enviarei para a Fides Reformata. Mas essa resenha aqui no blog foi bem mais divertida de se escrever!

Algumas pessoas às vezes me perguntam, “Danillo, gostei das suas vídeo-aulas. Quando você vai publicar sua gramática de hebraico?”

Não é por preguiça, mas por desânimo, que não quero publicar mais uma gramática de hebraico. Não tenho muito interesse na multiplicação de gramáticas de línguas bíblicas. Em geral, minha resposta tem sido, “Pra quê? A roda já foi inventada e já existem várias gramáticas boas de hebraico em português, algumas delas traduzidas e outras até mesmo escritas por brasileiros. Não vejo necessidade de reinventar a roda. Mesmo que eu tenha algumas diferenças com essas gramáticas, é só usar a roda já inventada de uma forma um pouco mais eficiente. Não acho necessário escrever uma gramática nova.”

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